Por um mundo melhor

Se você tem metas para um ano. Plante arroz Se você tem metas para 10 anos. Plante uma arvore Se você tem metas para 100 anos então eduque uma criança “Se você tem metas para 1000 anos, então preserve o meio Ambiente.” Não podemos mudar tudo do mundo num único instante, mais poderemos dar pequenos passos que nos levam a tornar o mundo melhor para as gerações futuras. (Confûcio)

um Brasil que a gente não conhece.



Segue abaixo o relato de uma pessoa conhecida e séria, que passou recentemente em um concurso público federal e foi trabalhar em Roraima. Trata- se de um Brasil que a gente não conhece.

As duas semanas em Manaus foram interessantes para conhecer um Brasil um pouco diferente, mas chegando em Boa Vista (RR) não pude resistir a fazer um relato das coisas que tenho visto e escutado por aqui.

Conversei com algumas pessoas nesses três dias, desde engenheiros até pessoas com um mínimo de instrução.

Para começar o mais difícil de encontrar por aqui é roraimense, pra falar a verdade, acho que a proporção é de um roraimense para cada 10 pessoas é bem razoável, tem gaúcho, carioca, cearense, amazonense, piauiense, maranhense e por aí vai. Portanto falta uma identidade com a terra.
Aqui não existem muitos meios de sobrevivência, ou a pessoa é funcionária pública, e aqui quase todo mundo é, pois em Boa Vista se concentram todos os órgãos federais e estaduais de Roraima, além da prefeitura é claro. Se não for funcionário público a pessoa trabalha no comércio local ou recebe ajuda de Programas do governo.

Não existe indústria de qualquer tipo. Pouco mais de 70% do Território roraimense é demarcado como reserva indígena, portanto restam apenas 30%, descontando- se os rios e as terras improdutivas que são muitas, para se cultivar a terra ou para a localização das próprias cidades.

(Na única rodovia que existe em direção ao Brasil (liga Boa Vista a Manaus, cerca de 800 km ) existe um trecho de aproximadamente 200 km reserva indígena Waimiri Atroari) por onde você só passa entre 6:00 da manhã e 6:00 da tarde, nas outras 12 horas a rodovia é fechada pelos índios (com autorização da FUNAI e dos americanos) para que os mesmos não sejam incomodados.

Detalhe: Você não passa se for brasileiro, o acesso é livre aos americanos, europeus e japoneses. Desses 70% de território indígena, diria que em 90% dele ninguém entra sem uma grande burocracia e autorização da FUNAI.

Detalhe: Americanos entram na hora que quiserem, se você não tem uma autorização da FUNAI mas tem dos americanos então você pode entrar. A maioria dos índios fala a língua nativa além do inglês ou francês, mas a maioria não sabe falar português. Dizem que é comum na entrada de algumas reservas encontrarem-se hasteadas bandeiras americanas ou inglesas. É comum se encontrar por aqui americano tipo nerds com cara de quem não quer nada, que veio caçar borboleta e joaninha e catalogá-las, mas no final das contas pasme, se você quiser montar uma empresa para exportar plantas e frutas típicas como cupuaçu, açaí camu-camu etc., medicinais ou componentes naturais para fabricação de remédios, pode se preparar para pagar 'royalties' para empresas
japonesas e americanas que já patentearam a maioria dos produtos típicos da Amazônia...

Por três vezes repeti a seguinte frase após ouvir tais relatos: E os americanos vão acabar tomando a Amazônia e em todas elas ouvi a mesma resposta em palavras diferentes. Vou reproduzir a resposta de uma senhora simples que vendia suco e água na rodovia próximo de Mucajái:

'Irá não minha filha, tu não sabes, mas tudo aqui já é deles, eles comandam tudo, você não entra em lugar nenhum porque eles não deixam. Quando acabar essa guerra aí eles viram pra cá, e vão fazer o que fizeram no Iraque quando determinaram uma faixa para os curdos onde iraquiano não entra, aqui vai ser a mesma coisa'.

A dona é bem informada não? O pior é que segundo a ONU o conceito de nação é um conceito de soberania e as áreas demarcadas têm o nome de nação indígena. O que pode levar os americanos a alegarem que estarão libertando os povos indígenas. Fiquei sabendo que os americanos já estão construindo uma grande base militar na Colômbia, bem próximo da fronteira com o Brasil numa parceria com o governo colombiano com o pseudo
objetivos de combater o narcotráfico. Por falar em narcotráfico, aqui é rota de distribuição, pois essa mãe chamada Brasil mantém suas fronteiras abertas e aqui tem Estrada para as Guianas e Venezuela. Nenhuma bagagem de estrangeiro é fiscalizada, principalmente se for americano, europeu ou japonês, (isso pode causar um incidente diplomático). . Dizem que tem muito colombiano traficante virando venezuelano, pois na Venezuela é muito fácil comprar a cidadania venezuelana por cerca de 200 dólares.
Pergunto inocentemente às pessoas; porque os americanos querem tanto proteger os índios. A resposta é absolutamente a mesma, porque as terras indígenas além das riquezas animais e vegetais, da abundância de água são extremamente ricas em ouro encontram-se pepitas que chegam a serem pesadas em quilos, diamante, outras pedras preciosas, minério e nas reservas norte de Roraima e Amazonas, ricas em PETRÓLEO..

Parece que as pessoas contam essas coisas como que num grito de socorro a alguém que é do sul, como se eu pudesse dizer isso ao presidente ou a alguma autoridade do sul que vá fazer alguma coisa. É pessoal,... Saio daqui com a quase certeza de que em breve o Brasil irá diminuir de tamanho.
Será que podemos fazer alguma coisa???
Acho que sim.

Greenpeace e U2 se unem pelas florestas brasileiras



O Greenpeace estará presente nos shows da turnê 360º, do U2, em abril no Brasil, quando a banda estará em São Paulo para uma série de três apresentações. Um estande da organização estará presente nos shows, fornecendo informações para o público sobre a importância de se proteger as florestas.

O Greenpeace Brasil levará seus voluntários ao show para chamar a atenção do público e convidá-lo a se juntar à campanha pela proteção das florestas, defendendo uma política de desmatamento zero no país.

“O Greenpeace tem uma parceria de longa data com a banda. Sua música representa boa parte dos princípios que o Greenpeace prega e queremos que essa mensagem – que podemos salvar as florestas – se espalhe entre todos”, afirma Rafael Cruz, responsável pela campanha de floresta no Brasil.

O U2 ajudará o Greenpeace a conscientizar os brasileiros sobre a necessidade de preservar as florestas do país. Em um mundo ameaçado pelas mudanças climáticas, as florestas brasileiras têm um papel importante de mitigar, e talvez reverter, a tendência do planeta rumo ao aquecimento global. Além do mais, elas possuem uma rica biodiversidade inexistente em outras partes do mundo e desempenham um importante papel em manter as fontes de água e a qualidade do solo.

Visite a página especial do show

Apesar de tudo que sabemos sobre a importância das florestas brasileiras tanto para o Brasil quanto para o planeta, o Congresso brasileiro está prestes a votar um projeto de lei que pode travar severamente as leis que protegem a natureza do país, abrindo portas para um aumento do desmatamento.

A pressão contra a conservação das florestas no Brasil é diretamente contrária aos esforços do Estado brasileiro e do povo brasileiro de libertar o país da praga do desmatamento. Em anos recentes, esse esforço tem prejudicado a Amazônia, onde a taxa de desmatamento tem caído nitidamente em comparação com a década anterior.

O que o recente histórico mostra é que o Brasil não só tem os meios de parar a destruição da natureza, como também é maduro o suficiente para discutir e implementar uma política de desmatamento zero, banindo o corte e a queima de suas florestas de uma vez por todas.

A parceria do Greenpeace com o U2 no Brasil na semana do dia 9 de abril, data em que a série de quatro shows na cidade de São Paulo está marcada para começar. Nesse período a organização fará uma série de atividades e mobilizações que acontecerão por meio de sua página na web e nas redes sociais. O Greenpeace também estará nos shows recrutando as pessoas que quiserem se juntar a ONG em seu trabalho contra a destruição das fontes naturais do país.

Desmatamento zero.


O Brasil pode ser o País mais verde do mundo. Ajude a salvar florestas.

Estamos a alguns passos de ser a primeira potência econômica e ambiental da história da humanidade. Um dos mais fundamentais é desvincular desmatamento de desenvolvimento, assumindo um compromisso com o fim da destruição das florestas.Junte-se ao U2 e apoie o Greenpeace na defesa da Amazônia. Chega de derrubar floresta.

Clique aqui.

E eles, quem defende?


Foi-se Chico Mendes. Foi-se Dorothy Stang. Foram-se muitos outros que lutavam pela floresta e por seus povos. E continuam indo. Esta semana, foi a vez de Sebastião Bezerra da Silva, 40 anos, encontrado morto e com sinais de tortura numa fazenda em Dueré, Tocantins. Mal saiu na imprensa.

Secretário regional do Movimento Nacional dos Direitos Humanos e coordenador do Centro de Direitos Humanos de Cristalândia (TO), Sebastião levava a causa em frente mesmo com constantes ameaças de morte. Até que elas se concretizaram. Coisa comum numa Amazônia em que a governança insiste em não dar as caras.

O Greenpeace esteve na região há pouco menos de uma década, seguindo os passos da soja, que começava a avançar pela região. “O Cerrado e a floresta estavam sendo destruídos, a concentração de terra aumentava cada vez mais e os relatos de trabalho escravo apareciam de todos os cantos”, recorda Nilo D’Ávila, que estava à frente da pesquisa de campo na época. Foi quando Sebastião cruzou nosso caminho. “Ele fez um relato preciso da movimentação da indústria da soja. E foi quem primeiro me alertou sobre a relação entre desmatamento e trabalho escravo”.

Era esse seu trabalho: alertar para tudo aquilo que estava fora da ordem na região. Acabou pagando o preço, 14 anos depois que Pe. Josimo Morais Tavares – outro precursor da defesa dos direitos humano por ali – também morreu pelos mesmos motivos. A roda continua viva. Até quando?

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Cadê o rio que estava aqui?


No último domingo, o leito do Negro, que encontra o Solimões em frente a Manaus para formar o rio Amazonas, atingiu o nível mais baixo já registrado, ficando quase quatro metros abaixo da média. Greenpeace / Rodrigo Baleia


Um ano depois que o Amazonas enfrentou sua maior cheia da história, é a vez do Rio Negro encarar a maior de todas as secas. No último domingo, o leito do Negro, que encontra o Solimões em frente a Manaus para formar o rio Amazonas, atingiu o nível mais baixo já registrado, ficando quase quatro metros abaixo da média. Foi nesse cenário, onde imensos bancos de areia surgiram no meio do rio, largos canais viraram estreitos córregos e embarcações ficaram encalhadas, que o Greenpeace estendeu uma faixa para os candidatos à presidência: “Desmatamento zero e energias renováveis já”.

“Está mais do que provado que o desmatamento e o uso de fontes de energia sujas estão umbilicalmente ligadas ao aquecimento global, que provoca mudanças climáticas”, diz o diretor da campanha Amazônia do Greenpeace, Paulo Adario. “O problema é que um problema alimenta o outro: mais aquecimento – cuja principal causa é o uso de combustíveis fósseis - aumenta a flamabilidade das florestas e tende a converter a Amazônia num grande cerrado; mais desmatamento aumenta o aquecimento global. E num contexto assim, eventos extremos como o que a Amazônia enfrenta agora acontecerão numa frequência cada vez maior”.

Aparentemente, já estão acontecendo. Em apenas cinco anos, o estado do Amazonas assistiu a duas secas dramáticas – em 2005 e agora – e a duas cheias acima da média – em 2008 e 2009. Para especialistas, a expectativa é que esses extremos ocorressem a cada 50 anos. Mas estão aí. E cada vez que acontecessem, dezenas de municípios entram em situação de emergência, com fortes impactos sociais e econômicos.

Na seca atual, os impactos ambientais são visíveis por toda parte, principalmente nos lagos, hoje secos, onde os peixes se reproduzem e na floresta, cada vez mais inflamável.

“Nos últimos 40 anos, o Brasil destruiu mais de 700 mil quilômetros quadrados de floresta amazônica e é hoje o quarto maior emissor de gases de efeito estufa. Zerar o desmatamento até 2015 é o caminho mais rápido que o Brasil deve tomar para ajudar a frear o aquecimento global”, afirma Adario. “Mas o esforço de derrotar o desmatamento pode ser insuficiente se política energética brasileira continuar a andar na contramão da tendência global, ao incentivar fontes sujas e finitas que jogam toneladas de CO2 na atmosfera”.

Há uma década, a matriz energética brasileira era 92% baseada em fontes renováveis. Hoje, esse índice caiu para 80%, graças principalmente à participação de térmicas a óleo que sujam a matriz e a imagem do país. O Greenpeace tem estudos que comprovam ser factível construir uma matriz energética 100% renovável no fim deste século, sem afetar o crescimento econômico do país, com uma gama maior de fontes como eólica, biomassa, solar e pequenas centrais hidrelétricas.

Porém, os candidatos à presidência, Dilma e Serra, não parecem realmente preocupados com o futuro do país. Durante a campanha eleitoral, nenhum dos dois deu um pio sequer sobre o incentivo às fontes renováveis. Em relação à Amazônia, após pressão da sociedade civil ambos resolveram se dizer a favor do desmatamento zero. Mas não assinaram qualquer compromisso, e tampouco disseram como chegariam lá. Enquanto os dois preferem ficar no discurso, na vida real o rio Negro parece começar a subir de novo. Será para uma nova cheia recorde?



Trinta razões para ser vegetariano


O senso comum diz‑nos e no fundo sabemos que os nossos amigos animais têm o mesmo tipo de sentimentos e desejos que nós e que não devemos matar nem ferir outros para os comermos.

Porque a doença coronária começa na infância
A carne não tem fibras e está saturada de gordura e colesterol, razões pelas quais o pediatra Benjamin Spock, no seu livro Baby & Child Care, desaconselha que as crianças consumam qualquer tipo de carne.

Porque uma dieta vegana faz a doença coronária retroceder
A dieta recomendada pela Associação Americana de Cardiologia, que inclui carne, continua a provocar arteriosclerose, ou seja, o entupimento das artérias, enquanto que a dieta vegana recomendada pelo Dr. Dean Ornish torna as artérias mais saudáveis. Durante um estudo, as pessoas que seguiam a dieta da Associação sofreram um agravamento do seu estado em 28%, ao contrário dos 8% de melhorias constatadas nos indivíduos que adoptaram a dieta do Dr. Dean Ornish.

Porque consumir carne e lacticínios engorda
A população em geral sofre cada vez mais de excesso de peso e a dieta Atkins apenas veio piorar este cenário, pois só resulta a curto prazo. Só 2% de vegetarianos puros sofrem de obesidade, o que representa cerca de um nono do número de obesos omnívoros norte‑americanos.

Porque não devemos mentir às crianças acerca dos alimentos que ingerem
As crianças ficariam aterrorizadas se soubessem da violência e crueldade com que galinhas, porcos e outros animais são transformados em nuggets e outras “comidas”.

Porque em cada embalagem de frango há excrementos
Um estudo do Departamento Norte‑americano de Agricultura revelou níveis assinaláveis da bactéria E. Coli em 98% das carcaças de frangos para assar, o que indica contaminação fecal.

Porque a carne é suja e sangrenta
Nos E.U.A. há todos os anos mais de cinco milhões de casos de doenças transmitidas pela carne, milhares das quais fatais. A carne dos animais acumula gordura e químicos perigosos, entre os quais dioxinas, antibióticos, pesticidas, herbicidas e mesmo as formas mais tóxicas de arsénico.

Porque não é justo
Matar outros animais é um acto de exploração e violência e só o fazemos porque temos esse poder.

Porque nenhuma criatura quer ver a sua família morta
As vacas amam os seus vitelos, as porcas amam os seus leitões e as galinhas amam os seus pintainhos. Os animais amam as suas famílias e sofrem com a sua perda.

Porque consumir carne e lacticínios provoca impotência
Adoptar uma dieta vegetariana é uma alternativa natural ao Viagra, pois antes da acção arteriosclerótica da carne provocar um ataque cardíaco, afecta outros órgãos vitais. Num estudo, ¼ dos homens entre os 40 e 79 anos de idade queixava‑se de disfunção eréctil frequente, enquanto que num outro estudo, metade dos homens acima dos 40 anos tinha alguns episódios de disfunção eréctil.

Porque não comeríamos o nosso cão
A maioria das pessoas mostra-se horrorizada perante culturas onde se comem cães ou baleias, mas estes animais sofrem tanto quanto os animais consumidos usualmente no Ocidente. A diferença é apenas cultural e não moral.

Porque a “doença das vacas loucas” está por toda a parte

Qualquer animal com cérebro pode contrair uma forma da Creutzfeldt‑Jakob e, apesar disso, milhões de porcos e galinhas ainda estão a ser alimentados com os restos mortais de animais doentes, em clara violação das recomendações da Organização Mundial de Saúde e das leis europeias e japonesas.

Porque é violência que pode ser travada
Podemos sentir‑nos impotentes para travar a guerra ou outras formas de violência, mas podemos optar por não apoiar matadouros rejeitando a carne.

Porque ninguém deveria ter que matar para ganhar a vida

Os funcionários dos matadouros são dos que mais sofrem de doenças e ferimentos e este tipo de trabalho destrói o sentido de compaixão de qualquer um.


Porque alguém que bate num animal é mesquinho, mas alguém que o come é‑o ainda mais
Ao comermos carne estamos a pagar a outros para cometerem actos tão cruéis que seriam punidos na maioria dos estados norte‑americanos se cometidos contra cães ou gatos.

Porque nenhum animal merece morrer pelos caprichos do paladar
O desejo momentâneo pelo sabor da carne por parte de um ser humano não é tão importante quanto o desejo de outro animal de não ser torturado nem violentamente morto.

Porque os cereais usados para alimentar animais poderiam ser usados para alimentar pessoas a morrer de fome
80% do terreno norte‑americano arável é usado para criar galinhas, porcos e outros animais; 70% dos cereais são usados na alimentação destes. Se estas quantidades gigantescas de cereais, soja e milho que alimentam os animais de criação intensiva estivessem disponíveis, haveria imensa comida para as pessoas que morrem de fome em todo o mundo.

Porque mais de metade de toda a água usada nos E.U.A. se destina à criação de animais para consumo
Uma dieta totalmente vegetariana carece de 1,2 m3 de água por dia, enquanto que uma dieta que inclua carne exige mais de 1,6 m3 de água diariamente. Este título da revista Times é elucidativo: «Por todo o mundo, à medida que cada vez mais água é desviada para a criação [de gado], porcos e galinhas em vez de ser usada em culturas agrícolas, milhões de poços continuam a secar.»

Porque ninguém pode dizer que é ambientalista se comer carne
Ao canalizar as colheitas e a água para os animais em vez de usar estes recursos directamente é uma das formas mais eficazes de desperdiçar água e de poluir. A indústria de criação intensiva de animais requer mais água do que todos os outros utilizadores juntos e gera 130 vezes mais resíduos do que a totalidade da população norte-americana. Esta indústria também é responsável por mais de um terço da emissão de gases de efeito de estufa provocados pelos combustíveis fósseis nos E.U.A. e já destruiu ¾ do solo cultivável, uma catástrofe ambiental permanente que jamais poderá ser corrigida.

Porque os animais são indefesos
O vencedor do prémio Nobel, Isaac Bashevis Singer, considerou o especismo como a «mais extrema» forma de racismo pois os animais não se podem defender e são vítimas fáceis.

Porque quando os animais sentem dor também gritam

Se os queimarmos, eles sentem; se os sujeitarmos a choque eléctricos, eles sentem. Os animais sentem dor da mesma forma e com a mesma intensidade que os humanos.

Porque os animais não querem morrer

Os animais valorizam a sua vida tal como os humanos.

Porque os animais sentem medo

Os seus pêlos ficam hirtos, urinam e tremem tal como nós fazemos quando nos assustam de morte perante a iminência de sermos feridos ou assassinados.

Porque a carne, esteja cortada como estiver, não deixa de o ser

Os outros animais são feitos de carne, ossos e sangue tal como nós, portanto “carne” é apenas um eufemismo para um cadáver em decomposição usado como comida.

Porque o comércio não é desculpa para assassínio
As indústrias de assassinato em massa de galinhas, porcos e outros animais são gigantescas, mas já é tempo de terem o mesmo destino que o comércio de escravos (que também gozava de fortes incentivos económicos).

Porque nem as prisões estão assim tão sobrelotadas
Os animais da criação intensiva estão tão amontoados em tão pouco espaço que a maioria é impossibilitada de fazer seja o que for de forma natural durante toda a sua existência.

Porque não é para isto que as asas servem
Às galinhas, porcos e outros animais de criação intensiva nunca é permitido que respirem ar puro, que sintam o sol nas costas, que façam ninho, que acariciem as suas crias nem que façam tudo aquilo para que nasceram.

Porque todos queremos ser livres

Reconhecemos o facto de levar o cão ao parque e de deixar o pássaro passar tempo fora da gaiola. Isto também se aplica aos animais de criação intensiva: eles desejam liberdade tal como os humanos.

Porque comer peixe não nos torna vegetarianos

Os peixes têm a mesma capacidade de sentir dor que as aves e os mamíferos e são indivíduos interessantes. Segundo uma crítica publicada na Fish and Fisheries, os peixes são «muito inteligentes»: possuem memória de longa duração e aprendem uns com os outros, usam ferramentas, integram hierarquias sociais e «podem mesmo ser favoravelmente comparados com primatas não‑humanos». A bióloga marinha Sylvia Earle explica que os peixes são seres muito bondosos e curiosos, sensíveis, com personalidade própria e que sofrem quando feridos.

Porque poder não significa rectidão

No nosso desenvolvimento moral enquanto espécie, chegámos a uma fase em que devemos reconhecer que outras espécies merecem consideração, tal como reconhecemos que a escravatura estava errada, que as mulheres mereciam votar e que as crianças não deveriam ser usadas como transporte de cargas.


PORQUE SABEMOS QUE É ERRADO!

Menos falatório, mais ação


Desastres ambientais e desdém com a conservação do planeta marcaram o ano de 2010 – e continuam em 2011. Diante do cenário, é preciso que os governos se mobilizem a favor das pessoas e da natureza.

O ano de 2011 começou com o que já se diz ser a maior tragédia natural em número de mortes da história do Brasil. Mais de 500 vítimas fatais foram contabilizadas, até agora, pela Defesa Civil do Estado do Rio de Janeiro, resultado dos fortes temporais, enchentes e deslizamentos que afetam a serra fluminense. As cidades atingidas não receberam o cuidado devido de seus governos para evitar o caos que se instalou.
Esse cenário, infelizmente, se repete. O ano de 2010 começou com uma tragédia. Em pleno réveillon, um deslizamento de terra matou 45 pessoas na Ilha Grande, no litoral do Rio de Janeiro. As fortes chuvas que atingiram o país no verão passado causaram enchentes e inúmeros outros desabamentos, principalmente nas Regiões Sul e Sudeste, causando mais mortes e deixando desabrigados em várias cidades.

O verão brasileiro é uma estação chuvosa. Com o agravamento das mudanças climáticas, as tempestades podem se intensificar. “Não temos como afirmar que todos esses desastres estão relacionados com mudanças climáticas, mas podemos sim dizer que desastres ambientais como esses se tornarão mais frequentes e mais intensos no cenário de aquecimento global”, explica Marcelo Furtado, diretor-executivo do Greenpeace. “Cabe à sociedade e aos governos tomarem todas as decisões possíveis neste momento para garantir que esse legado de destruição não será deixado para as gerações futuras e tampouco para as comunidades em condições mais vulneráveis neste momento.”

Os governos precisam investir em medidas que evitem novas tragédias a cada verão, com ocupação urbana ordenada e respeito à legislação ambiental, que já prevê a necessidade de manter encostas livres de moradias e com vegetação, além de matas ciliares, para reduzir os riscos de deslizamentos de terra e enchentes.

Mas, em vez disso, o Código Florestal, a lei que protege nossas florestas, sofreu em 2010 fortes ataques de políticos ruralistas. O deputado federal Aldo Rebelo (PCdoB-SP) escreveu uma proposta de mudança repleta de absurdos, como anistia geral e irrestrita a desmatadores e redução da mata ciliar. O texto, por pressão dos ruralistas, esteve na iminência de ser votado pela Câmara no final do ano – o que não aconteceu por resistência de ONGs, inclusive o Greenpeace, que desejam debater melhor um tema tão delicado para os brasileiros. Não é o que os ruralistas querem e a bancada anuncia que pressionará para votar a proposta no início de 2011.

Irresponsabilidade ambiental

O ataque às florestas em 2010, por incrível que pareça, veio também de quem deveria dar o exemplo: o governo federal. Em abril, o leilão de Belo Monte, previsto para ser construído no Rio Xingu, no meio da floresta amazônica, mobilizou ONGs ambientalistas, grupos de direitos indígenas e a sociedade em geral.

A usina será implantada em uma das mais belas regiões da Amazônia, centro de alta biodiversidade no sul do Pará, destruindo 12 mil hectares de floresta intacta. Apesar da oposição de muitos ao projeto, os interesses econômicos se sobrepuseram. “Uma decisão política como essa é um indicador preocupante de que o governo não adota o princípio da precaução”, afirma Furtado. “Com essas liberações como essa, o governo reconhece que não está assumindo a responsabilidade do problema e, mais grave que isso, que está contribuindo para o problema continuar.”

Por pouco o governo não aprova também a construção do Porto Sul, no litoral baiano. A idéia era construir o porto em uma área de grande biodiversidade, o que causaria danos irreparáveis à mata atlântica da região, além de prejudicar os recifes de corais e a reprodução de baleias jubarte, para simplesmente viabilizar a distribuição de minério de uma empresa, a Bahia Mineração. Graças à mobilização local e de ONGs ambientais, entre elas o Greenpeace, o Ibama solicitou um novo estudo de impacto, o que garantiu o adiamento da construção do porto.

No apagar das luzes de 2010, outro baque para o ambiente. Na última semana do ano a exploração de petróleo no arquipélago de Abrolhos, no litoral baiano, foi liberada pela Justiça. A área, com 95 mil quilômetros quadrados, é considerada uma das maiores concentrações de biodiversidade do Brasil. “Se continuar assim, é um indicativo de que a agenda do governo não priorizará a prevenção e o combate de novos desastres em sua política ambiental”, diz Furtado.

2010 no mundo

Não foi apenas o Brasil que sofreu com desastres ambientais e desrespeito à conservação da natureza no ano passado. O desequilíbrio climático contribuiu para piorar as cheias que afetaram o Paquistão por vários meses, consideradas pelo porta-voz da ONU para assuntos humanitários, Maurizio Giuliano, piores que o tsunami de 2004 no Oceano Índico. As enchentes trouxeram destruição para cerca de um quarto do país, afetando mais de 20 milhões de pessoas e causando pelo menos 1.600 mortes.

Além de mortes causadas por temporais somados à falta de estrutura nas cidades para lidar com o problema, houve problemas ambientais provocados pelo homem em 2010 que poderiam ter sido evitados. O caso mais emblemático foi o derramamento de óleo no Golfo do México. No dia 20 de abril, uma ruptura na plataforma da petroleira BP matou 11 trabalhadores e provocou o maior desastre ambiental da história dos Estados Unidos. Por 14 semanas os cientistas calculam que em torno de 172 milhões de galões de óleo foram despejados no Golfo do México.

A pesca foi suspensa por meses, golfinhos, pelicanos e milhares de outros animais foram mortos e quilômetros de praias foram invadidos pelo óleo. O prejuízo financeiro foi de aproximadamente US$ 11,2 bilhões. O ambiental é inestimável.

Em dezembro, a Nasa, agência espacial americana, anunciou que 2010 estava prestes a se tornar o ano mais quente dos últimos 130 anos. A previsão se confirmou na semana passada, quando a agência espacial americana juntamente com Administração Nacional Oceânica e Atmosférica publicou o resultado oficial.

Além de tempestades piores, o desequilíbrio climático também tende a aumentar a frequência e a intensidade de ondas de calor. A Rússia é um exemplo recente, ao enfrentar em julho a pior onda de calor dos últimos mil anos. Áreas conhecidas pelas baixas temperaturas, entre elas a Sibéria, sofreram com temperaturas que alcançaram diversas vezes os 40ºC na sombra.

O calor também trouxe problemas para os oceanos. Informações divulgadas pelo Global Coral Reef Monitoring, órgão responsável pelo monitoramento de corais no mundo, mostraram que as altas temperaturas expõem as barreiras de coral no mundo a um severo estresse, colocando em perigo não só o ecossistema mas também a pesca que alimenta milhões de pessoas. Segundo o instituto, as barreiras de coral próximas à linha do Equador são as mais afetadas. Muitas delas morrem por causa do calor e as que resistem acabam perdendo suas cores e se tornando brancas.

Apesar de todos os desastres e sinais evidentes de que é preciso se mexer para evitar situações ainda mais perigosas, os governos perderam mais uma boa chance. A 16ª Conferência do Clima (COP-16), realizada no fim de 2010 em Cancún, foi cercado de debates burocráticos e terminou sem grandes resultados expressivos.

Mais uma vez os governos adiaram a discussão mais importante – como reduzir a emissão global de gases do efeito estufa, que levam ao aquecimento global. Nem a criação do “fundo verde”, que até 2020 deverá liberar US$ 100 bilhões por ano com o objetivo de apoiar os países em desenvolvimento para se adaptarem às mudanças, foi um grande passo, pois ainda carece de regulamentações importantes para saírem do papel.

Há luz no fim do túnel



Gerar energia próximo ao local de consumo é alternativa para evitar apagão generalizado.

Oito estados do Nordeste passaram até quatro horas sem luz na madrugada desta sexta-feira, dia 04, graças a uma falha técnica em uma subestação de transmissão de energia no interior de Pernambuco, que provocou um efeito cascata de falta de energia na região. O incidente comprova que o Brasil precisa investir em eficiência de geração e distribuição de energia.

Grandes usinas hidrelétricas, em geral distantes dos seus centros de consumo, dependem de estações intermediárias de transmissão para distribuir http://www.blogger.com/img/blank.gifa energia que produzem. O caso do apagão que atingiu Bahia, Alagoas, Ceará, Sergipe, Pernambuco, Rio Grande do Norte e Paraíba mostra que a segurança no abastecimento passa por minimizar este efeito em cadeia, produzindo energia de forma descentralizada.

“Gerar energia mais perto de onde ela será consumida, o que chamamos de geração descentralizada, é a maneira mais segura de garantir que não haverá falta de eletricidade no país”, diz Ricardo Baitelo, coordenador da Campanha de Energia do Greenpeace. “Além de uma alternativa para o problema de apagões generalizados, a descentralização evita as perdas de energia que acontecem no processo de transmissão e pode garantir fornecimento a um milhão de pessoas que ainda não têm energia elétrica no Brasil”, diz.


A nova versão do relatório Revolução Energética, estudo elaborado pelo Greenpeace, em parceria com especialistas do setor e lançado no final de 2010, mostra como o Brasil pode se tornar 93% renovável nos próximos 40 anos, com investimentos em energia limpa e eficiência. Pelas projeções do relatório, 26,4% da energia que consumiremos será proveniente de solar e eólica. “O Nordeste é a região do país onde o sol e o vento podem gerar mais energia. Com todo este potencial, não faz sentido um defeito de transmissão ser capaz de cessar o abastecimento de oito estados”, conclui Baitelo.

Jogos Ambientais



Eu vi um post no E esse tal meio ambiente? sobre jogos ambientais, e decidi postar aqui alguns para vocês. Mesmo que pareçam meio bobocas e infantis, acho que vale a pena dar checada. Justamente por esse caráter de Educação Ambiental, áqueles que trabalham com crianças. Acho bastante importante começar desde cedo sabendo da necessidade de sustentabilidade. Inclusive, fiquei muito feliz ao ser convidado por um amigo hoje, que é professor, para ir à sua classe falar sobre meio ambiente. A escola tem um papel fundamental no crescimento de inserção da criança na sociedade, e este é um tópico indispensável de ser tratado. Mas deixemos a pedagogia para o Dan, Pedro e Harlan.

Já posso adiantar que tem uns jogos bem legais, e até difíceis:

Jogo 1– uma série de jogos do CONPET: reciclagem, quebra-cabeça, memória, reflorestamento, quiz, etc.
Jogo 2 – jogo do WWF-Brasil sofre economia de energia e eficiência energética. Ajude a diminuir o disperdício em sua casa.
Jogo 3 – vários jogos também: quiz, quebra-cabeça, tabuleiro, etc.
Jogo 4 - esse foi o que mais gostei. Está em inglês, mas é bem fácil de entender. Dá até pra competir e usar com a menidada de casa.

Aproveitem!